
Inspirado na poética utópica de Arthur Rimbaud, que sonhava com uma linguagem universal sem palavras que tocasse diretamente os sentidos, a Anatomia do Fauno atua no limite entre o teatro e a performance. Busca dissecar as estações infernais e iluminuras da cena homoerótica contemporânea. A figura mitológica do Fauno, retirada de seu ambiente natural e colocada em uma cidade como São Paulo, é um fio condutor dessa viagem pelas sombras e luzes articulares das noites metropolitanas.
Caminhando da doença à cura, este Fauno é guiado à anatomia de um corpo que supera as falhas de nossa humanidade que você consumiu.